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Origem do Ocidente: a Antiguidade Grega no Jovem Nietzsche

Autor(es): Alan Sampaio

Áreas de Conhecimento (CNPQ):
Coleção:
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ISBN: 978-85-7429-666-1. Ano: 2008. Nº de páginas: 200.

R$ 34,00


Este livro não pretende ser um investimento histórico ou mesmo filológico. O autor quer mostrar como a obra de Nietzsche, voltando-se para o legado grego, restitui a cena (trágica) daquela origem, conectando-a com a decadência do espírito trágico. E ele faz isso pondo em cena a ambígua relação de Nietzsche com Sócrates, concebido inicialmente como o grande consumador dessa decadência. Segundo o autor, a origem do Ocidente lançou-o numa aventura guiada pela hybris da razão, sua desmedida ilusão de servir de medida, não só para si, mas para a própria vida. O Sócrates da maiêutica não quer apenas convencer seu interlocutor, mas vencê-lo pelo raciocínio. Nietzsche, todavia, apresenta também um Sócrates musicante, que deixa entrever uma outra verdade: a razão não será divina, se não souber dançar. E este livro ensina a crer nessa verdade, pela própria habilidade hermenêutica do trabalho de seu autor. Cada povo e cada época lançam um olhar próprio à Grécia. Existe a Grécia heróica, guerreira; a Grécia política, onde nasce a democracia; a Grécia dos pensadores, do berço da cultura; a Grécia dos deuses nomeados por Homero e Hesíodo; a Grécia de um povo festivo, fascinado pela música e pelas formas, etc. Modernamente, Winckelmann defendeu o caráter apolíneo de civilidade; Nietzsche, ao contrário, ressalta a dinâmica da cultura dionisíaco-apolínea. Em O nascimento da tragédia ele regressa à origem do Ocidente. Há em Nietzsche uma postura arcaizante, uma simpatia pela vitalidade dos gregos.

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